Ainda tem o tal chá de fraldas - que tem dado trabalho e gastos,
viu?! Eu definitivamente não tenho muito jeito pra isso, mas conto com a
generosidade e amor de pessoas próximas que vão me ajudar. Eu sofro quando
preciso lidar com expectativas, então já sabem... a boa noticia é que isso vai
passar e então vou me dedicar exclusivamente (mais ou menos, pois ainda
trabalho até o Natal) aos preparativos finais pra chegada da Marina.
Ontem
senti a dor e a delícia das compras necessárias da minha pequena. Ter um bebê
menina é um desafio de controlar os gastos – pois tudo de menina é lindo e as
opções são infinitas – e não fazer um enxoval todo rosa e lilás. Difícil
encontrar outras cores, na verdade até existem, mas aí tem bordado um carrinho,
uma bola... até quando essa separação? A minha sorte é que gosto de rosa, acho
bonito, terno, feminino. Mas daí rapidinho você gasta horrores e sinceramente
não adianta se estressar com isso, a gente parcela e pede a Deus por
prosperidade.
Vira
e mexe, nas minhas lidas em fóruns da internet eu fico descobrindo coisas com
as quais sonho na noite seguinte. É parto prematuro, dificuldade de amamentar e
a terrível sensação que a criança nasce sem que nada esteja ok. Essa aflição
vem e vai e espero que isso não altere a minha pressão. Fiquei até menos ansiosa com as consultas,
pois todo meu pensamento tem sido direcionado para as pendências a resolver. E
não apenas até o nascimento, mas principalmente o depois. Preciso de uma pessoa
em casa me ajudando (fora minha mãe)? Se
Marina chorar sem parar nos primeiros dias? Se tiver cólicas? Se não mamar direito? Se eu
sentir muuuito sono e ficar triste? Aí geralmente o que me salva nessas horas é
o tradicional jogo do contente. Penso que vou estar bem no lucro caso ela nasça
perto dos 9 meses e um dia depois venha pra casa. Pronto! Isso me alivia a alma
e me faz pensar no que realmente importa.
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