quarta-feira, 14 de novembro de 2012

30 semanas e um juízo aperreado

Pronto! Foi dada a largada para a temporada (com duração de aproximadamente 10 semanas) de ansiedade, medos, tentativas vãs de adivinhar como será Marina aqui em casa e o desespero de ver que ainda não tem nada no lugar. Hoje finalmente instalamos o ar condicionado no quarto e os móveis estão com agendamento de montagem para dia 29/11. Não tem jeito, o quarto só estará prontinho mesmo às vésperas, talvez no Natal, quando espero finalmente me esticar na cama, alugar  filmes, dormir até mais tarde e poder receber amigos em casa para o "esquenta". Rsrs

Ainda tem o tal chá de fraldas - que tem dado trabalho e gastos, viu?! Eu definitivamente não tenho muito jeito pra isso, mas conto com a generosidade e amor de pessoas próximas que vão me ajudar. Eu sofro quando preciso lidar com expectativas, então já sabem... a boa noticia é que isso vai passar e então vou me dedicar exclusivamente (mais ou menos, pois ainda trabalho até o Natal) aos preparativos finais pra chegada da Marina.

Ontem senti a dor e a delícia das compras necessárias da minha pequena. Ter um bebê menina é um desafio de controlar os gastos – pois tudo de menina é lindo e as opções são infinitas – e não fazer um enxoval todo rosa e lilás. Difícil encontrar outras cores, na verdade até existem, mas aí tem bordado um carrinho, uma bola... até quando essa separação? A minha sorte é que gosto de rosa, acho bonito, terno, feminino. Mas daí rapidinho você gasta horrores e sinceramente não adianta se estressar com isso, a gente parcela e pede a Deus por prosperidade.

Vira e mexe, nas minhas lidas em fóruns da internet eu fico descobrindo coisas com as quais sonho na noite seguinte. É parto prematuro, dificuldade de amamentar e a terrível sensação que a criança nasce sem que nada esteja ok. Essa aflição vem e vai e espero que isso não altere a minha pressão.  Fiquei até menos ansiosa com as consultas, pois todo meu pensamento tem sido direcionado para as pendências a resolver. E não apenas até o nascimento, mas principalmente o depois. Preciso de uma pessoa em casa me ajudando (fora minha mãe)?  Se Marina chorar sem parar nos primeiros dias?  Se tiver cólicas? Se não mamar direito? Se eu sentir muuuito sono e ficar triste? Aí geralmente o que me salva nessas horas é o tradicional jogo do contente. Penso que vou estar bem no lucro caso ela nasça perto dos 9 meses e um dia depois venha pra casa. Pronto! Isso me alivia a alma e me faz pensar no que realmente importa.


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