Então, ainda nem faz um mês que descobri a gravidez e muita
coisa mudou (mas nem tanto ainda). Tive que adotar a todo custo uma alimentação
mais equilibrada, principalmente no sentido de comer regularmente, de 3 em 3
horas. Nunca conseguia isso na vida, mas é incrível como fazer as coisas por um
filho tem uma energia diferente e todas as “desculpas” de antes desaparecem
facilmente.
Acordo mais cedo ou chego atrasada no trabalho (geralmente
ocorre a segunda opção), mas tomo meu café direitinho, depois corto ou lavo as
frutas e preparo os lanches entre as refeições. Tomo mais água e quando o stress
no trabalho aperta, eu respiro melhor. Tudo pela Marina. Agora como ameixa pra melhorar o funcionamento
do intestino, parei com camarão, com a feijoadinha do sábado, reduzi os
doces.... por enquanto só falta voltar à atividade física.
Mas é engraçado que por muitos momentos do dia eu não me
sinto ainda grávida. A barriga tá crescendo, toda hora alguém me pergunta algo
a respeito e as preocupações com os preparativos operacionais já começaram. Mas
como não sinto a Marina mexer, o melhor momento do dia é chegar em casa e perceber meu corpo se
transformando, entendendo como Deus é magnífico em nos dar essa dádiva de gerarmos
uma vida dentro da nossa e fico de sorriso largo quando percebo que está tudo
indo bem.
O último pré-natal apontou através dos exames de sangue que estou bem e continuo não sentindo absolutamente nada de ruim. Quer dizer, ando mais chorona, mas confesso que parece ser mais um aproveitamento da condição do que propriamente uma flutuação hormonal =p Mas qual a garantia de que tudo tá bem mesmo? Qual controle eu tenho sobre essa vida que é gerada em mim? Parece que a primeira lição em ter um filho é entender que você não está no controle - apesar dos esforços e que precisamos mesmo confiar que Deus está nos dando oportunidades todos os dias, a cada alegria e a cada medo e ser grata, sempre.
O último pré-natal apontou através dos exames de sangue que estou bem e continuo não sentindo absolutamente nada de ruim. Quer dizer, ando mais chorona, mas confesso que parece ser mais um aproveitamento da condição do que propriamente uma flutuação hormonal =p Mas qual a garantia de que tudo tá bem mesmo? Qual controle eu tenho sobre essa vida que é gerada em mim? Parece que a primeira lição em ter um filho é entender que você não está no controle - apesar dos esforços e que precisamos mesmo confiar que Deus está nos dando oportunidades todos os dias, a cada alegria e a cada medo e ser grata, sempre.
As roupas já foram doadas à minha irmã, na esperança de
usá-las ainda. Gestantes sofrem para comprar roupa, pois são escassas e por
isso, caras. Apesar de ter uma mãe costureira, não tem sido fácil montar looks
diários, e na hora da balada então, fica ainda pior. Me sinto menos mulherzinha e mais mãe mesmo, como se a sensualidade fosse um pouco perdida. Tenho começado os cuidados com
creme anti-estrias, já procurei uma nutricionista e pretendo marcar a
dermatologista pra ajudar na hidratação da minha pele do rosto que está bem
estranha.
Passamos o primeiro dia dos pais como “pais”. Na realidade é tudo ainda muito surreal. Quando assisto aos programas do GNT sobre
maternidade, além do choro, vem um pouco de noção que em breve vai ter uma
pessoa sob nossa total responsabilidade e dependência. Assusta, mas é um convite
irrecusável provar daquele clichê... AMOR INCONDICIONAL!
Tenho 4 meses completos de gestação, Marina já mede 22 cm e
pesa 240g. O Gervásio (meu obstetra) disse que com 300g já conseguirei senti-la
mexer. Acho que já senti uns movimentos dela, mas sei que nos próximos dias vou
sentir mesmo.
A ansiedade é gigante pelos exames mensais, é como se fosse
um encontro marcado com ela, quando a gente vê no ultrassom e sabe dos
desenvolvimentos. A próxima será em setembro e até lá espero contar por
aqui as primeiras providencias da casa pra chegada da Marina.
Vem muita mudança por aí. E que feliz!
Vem muita mudança por aí. E que feliz!