sexta-feira, 24 de agosto de 2012

4 meses


Então, ainda nem faz um mês que descobri a gravidez e muita coisa mudou (mas nem tanto ainda). Tive que adotar a todo custo uma alimentação mais equilibrada, principalmente no sentido de comer regularmente, de 3 em 3 horas. Nunca conseguia isso na vida, mas é incrível como fazer as coisas por um filho tem uma energia diferente e todas as “desculpas” de antes desaparecem facilmente.

Acordo mais cedo ou chego atrasada no trabalho (geralmente ocorre a segunda opção), mas tomo meu café direitinho, depois corto ou lavo as frutas e preparo os lanches entre as refeições. Tomo mais água e quando o stress no trabalho aperta, eu respiro melhor. Tudo pela Marina.  Agora como ameixa pra melhorar o funcionamento do intestino, parei com camarão, com a feijoadinha do sábado, reduzi os doces.... por enquanto só falta voltar à atividade física.

Mas é engraçado que por muitos momentos do dia eu não me sinto ainda grávida. A barriga tá crescendo, toda hora alguém me pergunta algo a respeito e as preocupações com os preparativos operacionais já começaram. Mas como não sinto a Marina mexer, o melhor momento do dia é chegar em casa e perceber meu corpo se transformando, entendendo como Deus é magnífico em nos dar essa dádiva de gerarmos uma vida dentro da nossa e fico de sorriso largo quando percebo que está tudo indo bem. 

O último pré-natal apontou através dos exames de sangue que  estou bem e continuo não sentindo absolutamente nada de ruim. Quer dizer, ando mais chorona, mas confesso que parece ser mais um aproveitamento da condição do que propriamente uma flutuação hormonal =p Mas qual a garantia de que tudo tá bem mesmo? Qual controle eu tenho sobre essa vida que é gerada em mim? Parece que a primeira lição em ter um filho é entender que você não está no controle - apesar dos esforços e que precisamos mesmo confiar que Deus está nos dando oportunidades todos os dias, a cada alegria e a cada medo e ser grata, sempre.

As roupas já foram doadas à minha irmã, na esperança de usá-las ainda. Gestantes sofrem para comprar roupa, pois são escassas e por isso, caras. Apesar de ter uma mãe costureira, não tem sido fácil montar looks diários, e na hora da balada então, fica ainda pior. Me sinto menos mulherzinha e mais mãe mesmo, como se a sensualidade fosse um pouco perdida. Tenho começado os cuidados com creme anti-estrias, já procurei uma nutricionista e pretendo marcar a dermatologista pra ajudar na hidratação da minha pele do rosto que está bem estranha.

Passamos o primeiro dia dos pais como “pais”. Na realidade é tudo ainda muito surreal. Quando assisto aos programas do GNT sobre maternidade, além do choro, vem um pouco de noção que em breve vai ter uma pessoa sob nossa total responsabilidade e dependência. Assusta, mas é um convite irrecusável provar daquele clichê... AMOR INCONDICIONAL!



Tenho 4 meses completos de gestação, Marina já mede 22 cm e pesa 240g. O Gervásio (meu obstetra) disse que com 300g já conseguirei senti-la mexer. Acho que já senti uns movimentos dela, mas sei que nos próximos dias vou sentir mesmo.

A ansiedade é gigante pelos exames mensais, é como se fosse um encontro marcado com ela, quando a gente vê no ultrassom e sabe dos desenvolvimentos. A próxima será em setembro e até lá espero contar por aqui as primeiras providencias da casa pra chegada da Marina.

Vem muita mudança por aí. E que feliz!

sábado, 4 de agosto de 2012

É menina!

O nome Marina surgiu de uma brincadeira de namorados, ainda sem qualquer plano concreto esse nome já era citado nas brincadeiras do casal.

Então quando esse casal entende que a hora de ter o primeiro filho se aproxima, eu corro no blogspot e crio esse endereço, assim só por garantia. Mas em 2011 (data da criação do blog) ainda não estávamos concretamente certos de que deveríamos por em prática o projeto maternidade/paternidade.

Fuguindo um pouco a regra dos casais atuais que casam, viajam e planejam a chegada do filho, nós só esquecemos da última etapa. Descobri em 26 de Julho que estava grávida, a pelo menos 3 meses. Uau! Foi um misto de susto, preocupação e imensa alegria. Em nenhum momento duvidei que essa era a melhor hora para sermos pais. Os planos pessoais ficam "de lado" com a maior satisfação e tudo que mais se quer é curtir cada momento dessa aventura que se iniciou - com um certo atraso pra gente.

Hoje, 04 de Agosto, descobrimos o sexo do bebê, e qual foi a nossa alegria ao ouvir do médico que em meu ventre carrego uma menina. Ora, não dava pra ser mais perfeito! Marina agora existe não só nos nossos sonhos juvenis, não apenas como um blog escondido, mas como um ser tão amado já, por amigos, parentes e por esses pais que já começaram a matracar com ela em longos diálogos contando pra ela como é a vida aqui fora.


Marina, te esperamos como sempre, mas hoje tudo faz sentido!